31 de março de 2009

Deixa a luz entrar

Até ontem era calmaria o que reinava por aqui. Meus armários estavam abertos e o coração completamente em paz, até ontem eu era o que eu sempre fui e fui feliz.
Então a luz veio. Uma luz cortante, forte e que adentrou toda a casa no que era pra ser o melhor momento da minha vida e se transformou em caos.
A luz era muito forte e me cegou por um momento e por esse breve momento eu achei que fosse morrer. Nunca me passou pela cabeça que aquela luz toda viria para me trazer vida, para me mostrar o quanto eu havia me conformado com o pouco, com o escuro, com o vazio.
Era você. Você e uma única certeza, a de me fazer feliz. Você e seu bom humor, seu sorriso lindo, seus olhos que me chamam por amor. Você trouxe consigo tanta luz à minha vida, que me ofuscou completamente, da melhor forma possível.
Como pode eu, um ser tão pequeno, ser merecedora de algo assim tão grande e tão forte, que reflete a luz do sol em minha vida e que não quer brilhar, a não ser que seja para me fazer feliz.
Em todo caso, armários fechados, coração calmo e luz a noite toda.
- Deita no meu seio e deixa eu te mostrar que também sei te fazer feliz.

27 de março de 2009

Lua Nova.

O tempo passa, mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como sangue pulsando sob um hematoma. Passa, de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. Até para mim.

[Stephenie Meyer]

26 de março de 2009

Só.


Veio a madrugada, ela sempre chega, vazia e fria. Dessa vez ela veio mais devagar que o de costume, normalmente ela me devora com uma rapidez que chega a me deixar fraca, hoje ela veio tão lentamente que quase me matou aos suspiros.
Jamais estive tão só. Triste e só.
Precisei de uma conversa, de um riso, uma música. A conversa não veio, o riso foi pra longe e a música me fez chorar. Fui ler, tentei fazer com que as palavras penetrassem minha alma, mas nunca pareceu tão impossível.
O silêncio é quebrado pelo barulho da chuva, que há dias vem sendo minha companhia em horas que parecem passar assim, tão arrastadas.
Uma gota cai na folha do livro e eu percebo, é em vão. Não estou lendo, estou passando as páginas e amanhã terei que reler todas elas. Paro, olho o relógio, penso.
Eu não deveria ter feito isso. Não deveria ter pensando. As lágrimas, que estavam tão longe, vieram, molharam meu rosto, me fizeram tremer.
Lembrei-me então da minha companhia esta noite, uma companhia que cresce em mim e que me faz sentir ainda mais vazia. A vontade então foi só poder voltar no tempo, corrigir alguns erros, não conhecer algumas pessoas e deixar que outras tivessem entrado de verdade em minha vida. Eu sou fraca, sempre fui nunca neguei e eis aqui minha maior fraqueza: Meu passado.
Tem horas que a vontade é apagar tudo, passar uma borracha, não fosse ele agora eu não estaria assim, tão só. Mas sou fraca, já disse, e mudo logo de ideia. Como não me permitir viver tanta coisa? Eu queria sim voltar atrás, fazer diferente! Mas o passado não volta, nem pra ser apagado, nem pra ser mudado, eu já deveria ter me acostumado com isso.
Volto pro quarto, na rede fica o livro, o urso, o retrato que eu na verdade não queimei. O quarto é invadido pela música que eu deixei tocando repetidas vezes, o frio aqui dentro é ainda maior e a madrugada, vista daqui, é bem mais escura - a solidão também.
A cama lembra, a música fala, as paredes gritam. Tudo em nome da mesma lembrança, a lembrança do que era duplo e virou solidão.
Eu ainda quero conversar, ainda quero deitar minha cabeça num colo e chorar e ainda quero com todas as forças poder fazer diferente, não com relação ao relacionamento e sim com relação ao que vive dentro de mim. Esperava ter palavras que encorajassem que ajudassem que me dissessem como agir... Só veio o silêncio, quebrado pela música triste.
Não tem outra forma, não dá. O que eu preciso é me desligar do que eu vivi desligar-me do que passei e desligar-me do que eu queria viver. Não devo chances a ninguém que não seja a mim mesma. Não espero que ninguém entenda apoie ou aceite.
Quero alguém que ao menos seja capaz de ver que eu não quero muito, só um consolo, uma palavra, a presença - sem promessas ou desespero. Eu só queria não me sentir assim, tão só.

23 de março de 2009

Felicidade por aqui.


[1]
E quanto a felicidade, eu tenho algo a dizer:
Ela precisa vir e vir logo! Precisa voltar pro lugar de onde ela jamais deveria ter saído. Tem de entrar pela porta da frente e outra vez me obrigar a sorrir. A felicidade precisa estar aqui! E eu já comecei a jogar sujo pra fazer ela voltar.
Eu sei que ela só vem quando a gente menos espera, então comecei com aquele joguinho de não procurar por ela e sim fazer com que ela me procure. É fato que a essa altura ela já está com saudades de mim, já fazem alguns dias que nós não temos o prazer de nos encontrar por aí e eu sinto que ela já está sentindo falta daquelas nossas loucas conversas recheadas de super sorrisos. A felicidade bem sabe que poucos lidam tão bem com ela como eu!
Depois de deixar que ela me procure e que ela me encontre, preciso jogar com cuidado pra que ela nunca mais se vá. Já notei que a felicidade apesar de super gente boa é daquele tipo que precisa de novidade e vive pedindo um tempo! Todo relacionamento é turbulento, mas relacionamento com a felicidade é pior ainda, ela vive querendo fugir da gente! Ninguém quer passar o resto da vida com algo que faça do relacionamento uma brincadeira de gato e rato, por isso da última vez não tentei fazê-la ficar, não hesitei, não quis brincar. Eu andava meio cansada dessa coisa de correr atrás dela feito uma louca sempre que ela decidia que queria ir embora. Poxa, tava mais que na hora de ela notar que eu preciso dela e que só isso deveria ser o suficiente pra ela ficar ao meu lado pra sempre, mas a felicidade é meio lenta quando se trata de curar algumas feridas de sentimentos alheios. Muitos dizem que não, mas a conhecendo bem como conheço eu digo, a felicidade é meio egoísta sim.
Daí que quando descobri esses segredinhos e também a melhor táctica para sua volta, eu senti, a felicidade voltaria. Minha felicidade de ver ela voltar seria tanta, mas tanta, que eu gritaria de paz enfim.
E aí tanto faz se a felicidade é egoísta, se daqui a pouco ela iria me pedir um tempo ou se iria sem nem tempo pedir, se iria e só. Eu decidi que a viveria agora, enquanto ela estivesse aqui, sorrindo junto comigo como era antigamente. Eu sei que ela daria mais valor a isso e saberia enfim que a melhor companhia pra mim era ela e vice-versa, como nunca deixou de ser.


[2]
A felicidade, sempre que tentei tocá-la, fugiu da minhas mãos. Houve um dia que de tão cansada de andar de mãos fechadas para que quando ela chegasse não pudesse fugir, eu simplesmente abri as mãos e respirei fundo, quando dei por mim ela estava ali, entre minhas mãos e sorrindo para mim. Ela estava ali o tempo todo, mas eu fechei as mãos com tanta força que a sufocava, que não a deixava respirar ou rir ou me fazer companhia.
Desde esse dia nunca mais fechei as mãos e nem me fechei pra nada. Sim, a felicidade algumas vezes me deixou sozinha, é que tem muita gente que fica feliz com minha felicidade e portanto ela precisava se fazer presente em alguns outros lugares onde era solicitada, mas eu nunca mais me senti só.
Podia as vezes ficar triste por ela ter ido, mas o alívio era tanto de saber que ela viria, cedo ou tarde, como nunca deixou de ser.

A felicidade nunca mais me decepcionou. Parte disso, por culpa minha.

22 de março de 2009

Por Fernanda Gava.

Eu queria, pra variar, te falar um milhão de coisas que não vou conseguir. O fato é que eu evitei por muito tempo chegar até aqui. Mas eu sei e também não espero, tu nunca vais querer mudar. E talvez nem seja isso mesmo que salve a gente. Talvez seja isso só mais uma coisa pra eu poder apontar como vilão para esse nosso fim.
Eu acho que a gente foi deixando aos poucos de existir. Digo um eu e você juntos. Separados, muito pelo contrário, eu dei um salto e me sinto mil vezes mais madura do que quando nos encontramos. Tu, como já disse, nunca se sentiu tão bem e com a personalidade tão bem definida. E não é querer arranjar mais um culpado, mas talvez tenha sido também esse crescimento independente um do outro que fez com que nós nos afastássemos. A gente de certa forma deixou de precisar um do outro, dos carinhos, dos conselhos, do ombro amigo, da simples presença. A falta se tornou comum e a falta de iniciativa banal. A gente se acostumou com a falta de romantismo, com as conversas formais, com
dormir desgarrado, com andar separados, com o desvio dos olhares e os encontros cada vez menos freqüentes. Eu via que tu se desapaixonava por mim e não tinha entusiasmo para lutar contra. Eu te via levando uma vida paralela cada vez mais forte e não tinha coragem para ir contra algo que te dava tanto prazer. E ao invés de abrir teus olhos, mesmo convencionalmente, seres tu quem deveria reconhecer, poderia ter avisado que tu me perdias.
Eu segui teu exemplo e fui viver também. De uma vidinha vazia mesmo, mas que me fazia esquecer da dor que causava o teu descaso, que me fazia chegar em casa e dormir. Eu que sempre te tive como prioridade fui dando espaço a outras coisas para desbancar o amor que estava em primeiro lugar.
Porque você também nem no final das contas, quando o fogo já apagava, se deu ao trabalho de se ocupar com a gente. E eu imagino que nem agora, que estou te dando realmente adeus, tu venhas a se preocupar. È muito a tua cara, a cara do cara pelo qual fui apaixonada por esses anos. Mas que me submeteu a tornar-se uma mulher sem expectativas, que amava sozinha e não espera nada, além de uma explicação no fim do dia.
E eu falei que não ia procurar culpados mas fica difícil não procurar quando é necessário se desvincular, tendo um coração que ainda bate. Bate forte. Eu preciso provar a mim mesma que não dá mais, e essa é a melhor forma que eu encontrei. Então não espere e não se magoe e nem me chame de ingrata por eu não falar do tempo lindo que conseguimos manter juntos. Eu fraquejaria. Choraria da forma que tu mais odeia e continuaria a ser quem eu não quero mais ser. Enfim meu amor, essa é a minha carta de despedida. A que você não vai ler até o final e que só servirá de explicações a mim mesma.

Ainda com muito amor.


(A Fernanda tem o dom de descrever as coisas que eu sinto, não sei bem porquê, mas eu agradeço, já que a fraqueza vem sendo tanta que não consigo mais sequer escrever)

20 de março de 2009


Estado de espírito agora me é uma coisa indecifrável.
Acordei como em tantos outros dias, relembrando velhos amigos e acontecimentos, vivi a nostalgia! Vou voltar.
Voltar pros abraços verdadeiros, pras palavras verdadeiras e nunca mais deixar que tão pouco me abale.
O amor eu vou guardar, dentro de uma caixa escondidinha e fazer de conta que esqueci onde está, pra só abri-la denovo quando for pra entregar a alguém que realmente faça por merecer!
Vou voltar a sorrir como antes, sonhar como antes e ser a mesma que eu jamais deveria ter deixado de ser, por ninguém! Afinal de contas, a vida vai seguindo e eu não parei no tempo, ele está me engolindo.
Decepcionar, algumas vezes, pode ser libertador.

14 de março de 2009

Toma o fogo. Acende o teu cigarro!



Era meu último cigarro. Eu precisava aproveitá-lo, talvez essa fosse também minha última lembrança de você.
Dali em diante eu evitaria teu cheiro e deixaria de desejar nossas intensas noites de amor (?). Que noites!
Jamais a sintonia será tão boa quanto foi com você. Jamais o prazer será tão verdadeiro! Você, assim como esse cigarro, é único.
Voltei a roer as unhas, mas essa será a última noite, em um mês elas estarão grandes novamente, diferentes do nosso amor, que só tende a diminuir.
O que eu vou fazer quando isso acontecer? E quando chover, como devo agir? Fazer amor com você era ainda melhor com o barulho da chuva, ou ainda melhor, debaixo dela.
Eu sei que seu corpo quer o meu, tanto quanto o meu te deseja. Sei também que você jamais viverá nada igual ao que vivíamos juntos. Eram desejo e amor, num misto tão completo que nos entregávamos sem medo, sem pudor algum. Nós nascemos pra nos amar!
Uma hora, quando a saudade em você for tão grande quanto é em mim, você voltará. Não será tarde, jamais será tarde se for pra me entregar pra você e você bem sabe disso.
O cigarro acaba aos poucos, assim como vem acabando o sentimento. Assim como queima o cigarro, meu corpo queima em dor ao pensar em não te ter. Assim como arde o fogo do cigarro, arde em mim o desejo de prolongar tudo, desde o gemido ao suspiro de prazer. A diferença aqui é uma só: O cigarro acaba e pronto! O sentimento não. Do cigarro sobram as cinzas e só. Do sentimento sobra à saudade, a vontade de mais, a lembrança contínua e doída do que foi e não voltará a ser jamais.
Você queimou-me por dentro e por fora, desde o dedo do pé ao último fio de cabelo, ardeu-se em chamas na mesma cama que eu e desejou tão ardentemente quanto eu que aquilo não terminasse nunca mais... Mas terminou. Acabou! A chama continua intacta, porém quem de nós será forte suficiente para reacendê-la?
Eu sinto correr em minhas veias o prazer de você por mim, por nós. Eu sinto vibrar em meu seio a ânsia de nos termos outra vez. Eu olho nos teus olhos e sinto, eu quero e preciso de mais de você.
Não pedirei para que voltes. Ainda que querendo mais um trago, quando ascendi o cigarro sabia, cedo ou tarde o cigarro se apagaria e só sobrariam cinzas e desejos. Aconteceu o mesmo quanto a mim e você.
Jamais um prazer momentâneo foi tão duradouro. Jamais houve tanta vontade que perdurasse. Jamais senti tua mão tocar-me com tanto prazer.
Nós nos tornamos isso, fuga da rotina, loucura por prazer. Dizem que se o desejo perdura, acontece o mesmo com o amor, pois é também disso que o amor sobrevive.
Nem tudo está perdido nesse jogo de cinzas e fogo: Ainda preciso do teu beijo e você ainda precisa do meu corpo. Somos dependentes um do outro, viciados um no outro. Loucos por mais sem saber por que, mesmo sabendo o quanto é bom. E ainda que não passe disso, ainda é bom, é maravilhoso ter você.
Toque-me, me ame outra vez e quando acabar acendamos outro cigarro e saibamos recomeçar. E o cigarro que deveria ser o último... Saibamos torná-lo o primeiro!

11 de março de 2009

Vilã ou Mocinha?


Dadas as circunstâncias do jogo, eu estava no topo, eis que a hora mais difícil do jogo havia chegado. Escolha garota, escolha! Eu deveria escolher entre apostar tudo o que eu tinha ou não participar mais do jogo.
Qual seria meu prémio se eu apostasse e ganhasse? Nunca vou saber.
Eu fiz aquela cara de decepcionante, fechei os olhos com força, deixei a lágrima cair e me retirei da mesa levando o que eu ainda tinha: Algumas lembranças, alguns planos mirabolantes, um coração meio trincado, algumas lágrimas que sobraram para próximas eventuais vontades súbitas de sumir e minha vontade de te fazer sentir ao menos por um dia tudo que eu estava sentindo. Eu não ganhei muita coisa e talvez se eu tivesse arriscado e perdido tudo isso, já teria ganho o melhor prémio. Mas eu sempre fui cabeça-dura suficiente pra decidir por ficar com a dor e aprender com ela independente do quanto isso me machuque.
Então dali em diante eu tinha muito o que resolver. Era hora de conviver com a dor da forma mais pacífica possível, era hora de dançar e cantar mesmo sem sentir vontade, era hora de viver o momento mesmo achando que viver não tinha graça nenhuma.
Escolhas são sempre assim, com lados positivos e negativos: O positivo disso tudo é que certamente chegado o fim da dor, eu estaria mais forte (e isso deve ter algum ponto positivo pra quem quer ser heroína um dia), o ponto negativo é ter perdido a chance de fazer as coisas serem como eu quero que sejam (o que não deixa de ser um ponto positivo pois certamente eu estaria me prejudicando e fazendo o mesmo com muita gente).
Vivem dizendo que azar no jogo traz sorte no amor, nem tudo está perdido então, a não ser que como sempre, fugindo à regra, eu tenha azar nos dois. Quanto vai demorar pra eu descobrir a resposta pra isso também?
Em todo caso o que conta é: Não sou mais jogadora! Nada de brincar com os meus sentimento, muito menos com os sentimentos alheios. Não ponho mais a vida de ninguém em risco por minha causa e à partir de hoje concorro ao Prémio Nobel da Paz! Ser boazinha tem de ter alguma recompensa.
Sempre fui mais ligada aos vilões, mas nessa novela vou ser mocinha. Verdade, mentiras e meio-verdades machucam muito, ainda mais quando só contam para nós mesmos.
Chega de vilões nesse jogo, vamos ver se sendo mocinha eu ganho um final feliz!

8 de março de 2009


A gente quando cresce aprende que a maioria das coisas não serão como queremos, pior, elas tendem a ser exatamente como não queremos.
Eu precisei de uma sacudida daquelas pra entender isso. Ao pensar que talvez seja minha última chance de fazer as coisas se acertarem daqui pra frente, cresci 18 anos em menos de 10 minutos e amadureci todos os meus sentimentos infantis que jamais me deixaram aceitar como as coisas são de verdade.
Quando dizem que amar é deixar livre, eles dizem a verdade, eu pude perceber e sentir.
E quando dizem que sofremos só até onde nos permitimos, eles têm completa razão. Parei (?).

Tenho aprendido lições únicas. Tenho crescido como nunca e amado mais que tudo.
Posso parar, ou continuar. É uma decisão minha, que terá de partir do meu desejo mais sincero e dessa vez tem que ser pra valer.

"Deixa o tempo passar".

4 de março de 2009


O primeiro impacto ao olhar aquelas fotos me deixou tão atordoada que caí no riso. Se não fosse trágico certamente seria cómico.
Procurei palavras pra descrever, não as encontrei.
Tentei controlar as lágrimas, mas elas como sempre não responderam ao meu comando!
Fui ao bom e velho Aurélio e decidi trazer pra cá a descrição dele quanto ao que eu estou sentindo, já que a atordoação é tanta, que me faltam palavras.

decepção

do Lat. deceptione, engano


s. f.,
acto ou efeito de enganar;
surpresa desagradável;
logro;
desilusão.




Tem gente que diz que com o tempo passa; Vou esperar passar então...

Try



All i know
Is everything is not as its sold
But the more i grow
The less i know
And i have lived so many lives
Though im not old
And the more i see the less i grow
The fewer the seeds the more i sow


Then i see you standing there
Wanting more from me
And all i can do is try
Then i see you standing there
Wanting more from me
And all i can do is try


I wish, i hadn't seen
All of the realness
And all the real people
Are really not real at all
The more i learn the more i learn
The more i cry the more i cry
As i say goodbye to the way of life i thought i had designed for me


Then i see you standing there
Wanting more from me
And all i can do is try


Then i see you standing there
I'm all i'll ever be
But all i can do is, try
Oh ooh try, try, try


All of the moments that already past
Try to go back and make them last
All of the things we want each other to be
We never will be
We never will be as wonderful
Thats life
Thats you baby, this is me baby
And we are, we are, we are, we are, we are, we are,
Free...
In our love
We are
Free in our love.




1 de março de 2009



Quanto ainda falta pra eu vestir minha camisa com super-poderes e salvar o mundo? Se não der pra salvar tudo, deixa eu salvar ao menos eu mesma?
Passei todos esses anos achando que a ajuda viria de fora, que mais cedo ou mais tarde um super-herói viria e seguraria minhas mãos, me salvando de todos os perigos, assim como fez o homem-aranha pra salvar a Mary Jane. De repente, parando pra pensar em todos os sobressaltos que eu tenho vivido acabei notando que se fosse numa corrida com obstáculos certamente o primeiro lugar seria meu. Foi aí que notei, tinha de partir de mim!
Fosse um riso, uma lágrima, um grito, um pedido de ajuda. Fosse sabe-se lá Deus o que seria melhor pra mim, teria de partir de mim mesma. Em pleno ano de 2009, garota que ainda acredita em super-heróis precisa de no mínimo um super tapa pra perceber que os super-heróis estão em nós, não no resto do mundo.
Quanto falta agora preu saber a hora da guerra começar? E como eu vou saber que eu venci? Se estamos mesmo num mundo moderno certamente o monstro com o qual eu vou lutar não será visível, então como vou saber que ele morreu?
Eu ainda não descobri como usar meus super-poderes, nem mesmo qual deles é o mais apropriado para devida situação, mas da forma como vão indo as coisas até 2012 vou virar super-heroína e daí vou ser eu quem vai ter de salvar o homem da minha vida.
Até lá, vou me salvando sem saber se tô usando o super-poder correto! Até heróis erram, se atrasam, vacilam, se arrependem, querem uma segunda chance...