31 de dezembro de 2011

Pro ano que vem.



Vou ajoelhar e pedir paz. Pedir baixinho e com fé. Pedir que o ano que vem vindo chegue sereno, que traga luz, que mude minha vida da forma mais positiva. Vou pedir amor, saúde e prosperidade pros que eu amo. Pedir que eu saiba ser forte nas dificuldades, que eu consiga manter o equilíbrio e a coragem.
E vou agradecer, é claro. Agradecer o ano lindo que passou, as conquistas, os sentimentos. Agradecer pelo que ficou e até mesmo pelo que se foi, de vez. Agradecer com todo coração e sinceridade, pra que saiba que serei muito verdadeiramente grata se 2012 cumprir as promessas que tem me feito.
Feliz ano novo, muita paz e amor. Que cada um que venha a ler essa mensagem saiba que, direta ou indiretamente, meus votos são os mais sinceros. Que venha 2012!


(Pode pedir pra 2011 não ir? Não, né? Então tá!)

15 de dezembro de 2011

Um dia, muito amor.






 



















Sabe a pessoa do mundo mais ligada em datas? Pois é, essa sou eu. Lembro das datas dos acontecimentos mais bobos e acredito que a data de início faz toda a diferença no andamento de algo. Eis que criaram um filme lindo, do tipo lindo MESMO. One Day, na minha singela opinião, o melhor filme do ano. Com a incrível Anne Hathaway, que já é sinônimo de boa atuação, mas não achou suficiente e foi lá sambar na nossa cara. Ela está incrível nesse filme, mudando o visual ao longo dos 20 anos da história e fazendo a gente se apaixonar pela personagem em todas as fases.
A história é fácil e apaixonante. Fala de um amor bonito, nascido meio que do nada e que só cresceu ao longo dos anos mesmo com a distância, tanto quilométrica quanto emocional, que acabou por se impor entre os dois. E desde o começo a gente já sonha com o momento em que eles darão certo. E vê a vida real ser descrita em todos os encontros e desencontros que eles acabam por viver. Minha gente, eu chorei muito. Sei que não devo servir de parâmetro pra ninguém no quisito choro, mas gente, sério, as cenas finais são maravilhosas. Fora que as cenas hilárias deles dois, como amigos, fazem a gente ver quanta beleza cabe numa amizade entre homem e mulher, mesmo que existam segundas intenções mascaradas.
Agora, claro, a coisa mais linda do filme... tcham nam nam nam... Jim Sturgess! Gente eu estou apaixonada, completamente. Ele é incrível no papel, doce, bem humorado e de um charme incrível. O tipo de homem que apaixona todas as mulheres que se atrevem a entrar em sua vida. Não, no filme ele não chega a ser um conquistador, mas bem podia ser se sentisse vontade. Aliás, pra mim, ele podia ser tudo que bem entendesse. Acho incrível ele incentivando Emma a fazer loucuras, a escrever um livro, a mostrar o seu potencial. O tipo de cara que quase não existe mais na vida real. Queria um assim pra mim, mesmo com os defeitos e erros cometidos pelo caminho. O jeito como ele beija ela, cheio de uma paixão quase real, compensa todo e qualquer vacilo.
15 de julho virou a data dos dois e à cada ano a gente vai se apaixonando pela data, pela história, pela amizade, pelo amor, pelas complicações e diferenças. O tipo de filme que fica na memória por dias seguidos e faz a gente acreditar em destino, encontros, amores atemporais. É a minha recomendação pra esse fim de ano, clima sentimental, coisa e tal. Assistam e se apaixonem.

7 de dezembro de 2011

Potes de Intensidade.

Temos um problema chamado intensidade. Um problema meu e dele. Na verdade mais meu que dele, mas digo ser nosso por ser intensa e achar mais bonito dizer assim. Preciso dizer mais?
Alguém, por favor, me ensina a controlar essa mania de ser eu mesma demais. De calar quando eu deveria falar e, ao ser necessário uma palavra, fazer sempre o contrário. Acho que sou a pessoa mais torta que eu conheço e, também, a mais intensa nisso de fazer tudo torto.
O fato é que de apego eu ando meio por fora. Meses inteiros ensaiando relacionamentos e dando fim aos inícios todas as vezes que me via transparecendo sentimentos. Não sei mais dirigir a coisa. Onde é que está o freio disso? De uma hora pra outra eu vi a coisa toda ficar enorme, bastou eu me permitir. No momento em que pensei "Vou deixar acontecer" a coisa já havia acontecido e só cresceu de lá até aqui. Ficou maior que eu e vem causando alguns estragos. E sim, eu já puxei minha orelha, mas não resolveu.
Eu tenho vontade de ligar o tempo inteiro. E de dar colo. E de pedir de carinho. De andar de mãos dadas, trocar mensagens, dizer que sinto saudades. Exatamente todas essas coisinhas que a gente faz quando está apaixonada, num descontrole total e sem regras nenhuma.
Passei muito tempo me controlando, sabe? Ligações contadas, mensagens bem planejadas, conversas decididas. Tudo quase que ensaiado, sem muita expectativa. Passei tempo demais tendo a coisa toda sob controle, tanto tempo que acabei desacostumando. É meio aquele lance de superlotar a mala e, ao abri-la, ver tudo pular de dentro com uma urgência anormal. Meus sentimentos andam urgentes demais.
E então eu começo a me sentir com quinze anos e vivendo a primeira paixão, quando está tudo errado porque meus vinte e poucos não somam apenas anos, como também uma quantidade enorme de namoros e paixões frustradas. Eu já devia ter aprendido a não fazer essa coisa errada de sair despejando sentimento sobre os outros e declarando uma paixão que pode vir  a nem ser paixão ainda. Intensidade é confuso, eu quase enlouqueço.
E saber que eu sou assim me mete medo. Medo de não dar conta se a coisa se desdobrar de forma diferente da que eu espero. Fora o medo de colocar sentimento demais onde nada existe. Tenho vontade de saber como controlar, tanto a euforia quanto as coisas que começam a crescer aqui do nada e precisam ser colocadas para fora. Queria alguém que me falasse como agir, me ensinasse como voltar a ser tudo que vim sendo por tanto tempo e desaprendi do nada.
Tenho medo de que ele não entenda afinal, que culpa ele tem se as pessoas que conheci não me encantaram o suficiente? Não tem obrigação nenhuma de agüentar meus surtos de expectativa desmedida quando a gente ainda nem começou direito o que, na minha cabeça, pode vir a ser uma bonita história. Se eu não estragar tudo. Se ele não fugir com medo.
E ainda assim tenho um medo ainda maior de interpretar um papel e ver ele se apaixonar por alguém que não sou eu. Mas o que fazer agora? Mudar da noite pro dia é coisa de novela e a vida aqui é bem real, infelizmente. E se eu for eu mesma e vir ele se afastar vai doer... Se eu fingir e vir ele se apaixonar, também vai doer. Intensidade é um daqueles lances que podem estragar tudo e, de repente, depois de vidas inteiras sendo intensa em saber o que fazer me vejo intensa em não saber o que escolher fazer, por querer com toda intensidade algo grande e saber que o resultado disso pode vir a ser nada. Alguma psicóloga disponível?