28 de fevereiro de 2012

Dia 7: Uma foto de um sonho

Viajar muito. Conhecer o mundo. Viver várias realidades, todas as culturas e possíveis tipos de pessoas. Quero ver de perto as diferenças, dizer que cheguei bem perto de ver de tudo...

27 de fevereiro de 2012

Dia 6: Uma foto que te dá saudade.


Setembro 2009. Sempre (todas-as-vezes) que eu olhar essa foto vou sentir uma vontade IMENSA de voltar no tempo. Época boa, saudosa. Tudo começava a se acertar, nós duas tão unidas quanto nunca e sempre ajudando a outra da forma que podia. Momentos incríveis. O melhor segundo semestre de toda a vida. Como seria bom poder voltar no tempo...

15 de fevereiro de 2012

Dia 5: Uma foto da sua estação preferida

Inverno

A chuva, o frio, os dias cinza e a vontade de não sair da cama. Uma delícia! Queria que durasse o ano inteiro.

13 de fevereiro de 2012

Minhas mãos não!




Tem essa, que é uma das coisas que quase ninguém entende, mas realmente importa. O toque das mãos. Isso mesmo. Mão com mão e uma infinidade de coisas que envolvem essa ação. Porque mão não é pra ser segurada por qualquer um não. Mão só se dá pra quem merece, pros escolhidos, pros importantes.
A gente pode se beijar de primeira. Você vai passar a mão pela minha cintura sem que eu, meio bêbada, consiga lembrar seu nome. Talvez você me agarre com força e isso me deixe louca. Ok, até ai tudo bem. Mas minhas mãos? Não mesmo, nem pensar. Tá pensando o quê? Mão requer intimidade, no mínimo um grande carinho. Não dou minhas mãos pro primeiro que aparece não. Mãos significam bem mais que qualquer intimidade adquirida numa troca de olhares ou palavras.
É que mão você segura quando quer ficar. Mãos dadas só com quem caminha ao lado ou alguém que você queira que venha a caminhar. Mão com mão é como uma troca infinita de segredos. Alguém, por alguns minutos, toca o que você tocou por toda a vida. É como confidenciar o caminho percorrido. E não se pode tá dividindo tragetória com qualquer estranho que aparece não.
Mãos dadas é pra quem vai ligar no dia seguinte. Pra quem vai junto ao cinema. Pra quem quer, e gosta de mostrar que está junto. Não é simplesmente me pegar na balada e sair de mãos dadas comigo pra coisa parecer mais bonita. Mas não é mesmo. Só gosto de passar mais de um minuto segurando mãos que não me causarão um ódio mortal caso venham a suar. Porque pra dar as mãos é preciso um tipo de afeto bonito, sabe? 
Um corpo inteiro toca o outro, mas as mãos, tão selectivas que são, não saem tocando qualquer outra assim fácil não. Precisam de uma coisa maior, quase que um magnetismo. Dar as mãos é unior destinos. É sentir o coração bater forte. É se sentir seguro. Dar a mão é, em silêncio, desejar vida em troca.

Dia 3: Uma foto da sua cantora/cantor preferido

Los Hermanos

Alguém tinha alguma dúvida? 
Sou simplesmente apaixonada pelas músicas dos hermanos. Ninguém tem noção do prazer que me dá ouvir as vozes, os instrumentos... Tudo, pra mim, é realmente incrível. Minha torcida por um show deles aqui é imensa. Dia 03 de março com certeza estarei reunida ao pessoal gravando um vídeo de pedido... Seria um sonho realizado, embora eu já tenha ido ao show deles (muuuuitos anos atrás). Sei lá, mesmo no cover, é como se fosse sempre a primeira vez.
Se eu tivesse de escolher só uma música, escolheria "Do sétimo andar". Mas como sou completamente apaixonada pela Adriana Calcanhoto também, decidi postar aqui um vídeo dos hermanos tocando uma música dela. União perfeita! Esquadros...

12 de fevereiro de 2012

Dia 2: Uma foto do seu momento preferido da História.

Natal de 2010: último natal junto da minha vózinha tão amada. Lembro que agradeci muito à Deus nesse natal, a Lara já tinha nascido e, à cada dia, se tornava a coisa mais linda da vida. A família inteira reunida e feliz. Tanta comida gostosa, tanto sorriso bom, tanta paz. Foi certamente um dos momentos mais lindos que eu já vivi. Todos os netos e bisnetos correram pra tirar uma foto com a nossa rainha. Sinto tanta saudade...

10 de fevereiro de 2012

Desafio dos 50 dias.

Boa noite pessoas. Procurando algo legal pra postar no blog, sem que fosse algo relacionado aos meus textos, vi um amigo dar andamento à esse desafio e achei muito legal. Serão 50 dias publicando  fotos que condizem com o que pede o desafio. Deixo claro que muito provavelmente não serão 50 dias seguidos, até porque não é todo dia que tenho tempo pra entrar na internet com calma. Vou tentar terminar o mais dentro do prazo possível e, principalmente, completar o desafio (sou do tipo que acaba sempre largando as coisas no meio do caminho). Então go! Espero que gostem.

Dia 1: Uma foto sua com 15 ou 10 anos.


Foto dos exatos 15 anos. Eu achei que não encontraria nenhuma, mas eis o lado bom de ter aquele flogão que mostra o quanto seu passado te condena, hahaha.
Bom, essa é uma época incrível da vida, lembro com muita saudade... Até amanhã (espero).

8 de fevereiro de 2012

Um muro e dois mundos ao meio.


A gente acabou construindo um muro pelo caminho, dividindo a vida em duas, se afastando por completo. Daqui não vejo nada do que te acontece e nem sei o quanto isso é capaz de me fazer bem ou mal. Talvez te ver feliz aliviasse um pouco do incompleto que ficou, mesmo sabendo que eu queria mesmo era que compartilhassemos da mesma saudade e nostalgia, porque desse lado do muro as coisas andam um pouco complicadas e, você sabe, nessas horas eu bem queria poder te ligar e ouvir você dizer que as coisas ficarão bem, mesmo não sendo verdade.
Enquanto respondo mensagens que não são suas, e correspondo a olhares que não são seus, ainda olho pro relógio quando vai dando nossa hora e penso em dançar com você quando toca nossa música. Não é mais amor, nós bem  sabemos. Deve ser a coisa bonita de que falam. O tal do sentimento nobre que fica depois que o amor vai embora e só manda lembranças. Não sei que nome eles dão, mas me faz querer te abraçar quando te encontro pela rua e quase solto um grito dizendo que é mentira quando você me pergunta como estou e eu respondo que vou bem. Acabo sempre disfarçando muito bem.
Quanto será que ainda existe de mim ai do teu lado? O muro consegue resistir, então não deve ser muito. Espero ter me tornado uma lembrança boa ou, quem sabe, uma saudade bonita. Se não for nada disso eu entendo, também guardei mágoa por um tempo, mas passou pra mim e vai passar pra você também. Quem sabe então as noites que dormimos juntos virem um sorriso perdido em meio ao caos dos teus dias. Devo um dia virar memória bonita, sei que sim. Como os dias em que deitamos juntos numa rede e vimos novela, nos beijamos apaixonados, pegamos no sono. Lembro de como você ficava me olhando enquanto eu ria das besteiras na tv, tão concentrado... até cair no riso e dizer que sou muito besta por rir de tudo. Acabávamos sempre rindo juntos e era tão fácil, tão indestrutível, tão sólido quanto esse muro entre você e eu. O muro vai acabar desmoronando, sabemos disso.
Ainda me pergunto como as coisas ficaram como estão hoje. Em que lugar nosso plano deixou de ser nosso e passou a ser só meu? Vivo querendo entender como nos perdemos quando tudo o que queríamos era continuar juntos e não ver a vida passar longe do outro. Qualquer dia desses, quando o muro desabar, talvez a gente olhe pro que temos juntos, traços meus e seus, o que se concretizou de tudo que sonhamos... Quem sabe a gente converse com leveza, como antigamente. Vai ser bom ouvir tua voz sem toda a tensão que vive nos rondando, quando percebo você ponderar cada palavra. Vai ser bom poder falar sem medo e te ver ser o mesmo de antigamente, quando dormir abraçado ao outro era a melhor parte do dia.