17 de maio de 2010

Amizade é Quando

Você sabe que pode contar com aquela pessoa. Não pra festa de aniversário, pra noite de sábado ou pra ir no cinema. É contar mesmo, como quando você nota que tem dez dedos nas mãos e quer dar nomes à cada um deles ou quando tem um segredo que só pode contar para esses mesmos dez dedos e sabe que não se arrependerá disso. E claro, amizade é também todo o resto.
Amizade é quando há confiança, quando há abraço, quando há beijo e é quando nada no mundo tem mais graça que um domingo cheio de sorriso e segredos com as amigas, sem fazer nada. Amizade é quando você não sabe o que fazer, mas não se preocupa porque sabe que tem alguém que te ajudará com isso. Amizade é quando você tem vergonha de admitir pra si mesma um pensamento ou um sentimento errado, mas não tem vergonha de dividi-lo com o teu amigo.
Amizade é exatamente tudo que eu tenho com vocês e tudo do que eu tenho muito orgulho.



Eu e Lara somos mesmo muito sortudas! Amamos vocês.

14 de maio de 2010

Continuando.

Lembra da nossa praça?
Então, não direi muito, 
só direi que continuo indo lá todos os fins de tarde. 
Levo sempre em mãos o mesmo livro 
que conta uma história parecida com a nossa.
E fico lá, vendo o sol se pôr. 
Vendo o tempo passar, mais um dia, outro, sem você.


Depois volto pra casa como se não doesse, 
porque já quase não dói.
E ainda assim dói desesperadamente todos os dias, 
cinco minutos antes de vir embora, 
quando noto que mais uma vez estive alí sozinha.


11 de maio de 2010

Mais meu. Menos alheio.

Talvez eu não devesse ter me acomodado, afinal onde está agora a garota mimada que batia o pé e só queria se fosse do seu jeito? Me mandaram ser flexível e o fiz, mas acho que passei do ponto. Deve ser por te amar demais, talvez por não me amar ou quem sabe, e muito provavelmente, pelas duas coisas em uma só. É algo com o qual convivo sem relutar ou entender, me basta sentir, ainda sem saber direito o que é. Como disse me tornei mais flexível que o ponto, seja ele final ou de interrogação. Cabendo sempre onde você o queira colocar.
Até imagino seu rosto ao ler isso, meio sem entender as palavras e se perguntando o que é mesmo que eu quero dizer, talvez eu devesse agora mesmo começar a ser direta, mas ainda tenho medo de te perder mesmo querendo que isso aconteça. E é aqui, nesse momento, em que me acomodo. Veja a situação: estamos juntos não estando, eu o tenho mesmo você nem me pertencendo e continuo sendo tua, já não sendo. A situação não é a melhor do mundo, mas continua sendo a mais fácil. E bem, você nunca me disse que seria bom ou prazeroso, apenas disse que seria e que se isso me bastasse, estava resolvido. E por muito tempo realmente me bastou, agora é que eu não sei, não sei onde encontro a solução ou o desfecho. Não sei sequer onde te encontrar.
A culpa não é sua, sempre deixando claro o que tinha pra oferecer ou não, eu é que pensei... Esquece, pensei errado! E sei você vai terminar isso sem mudar nadinha do que pensa ou de como age, talvez eu nem devesse te escrever, mas preciso mesmo colocar pra fora, entende? Como quando você não segurou o olhar de saudade ou não conteve o beijo de verdade, assim estão minhas palavras: Quase que pulando de dentro de mim bem pros teus braços. Daí você lê e depois rasga, nem precisa lembrar por muito tempo, mas é bom que lembre por uns dez minutos pra entender mais tarde, quando não me restar força alguma e eu acabar dizendo adeus.
Talvez você ligue hoje à noite, ou não. Talvez esteja mais romântico no final de semana. E talvez daqui pra lá eu já tenha encontrado coragem. Mas até lá me pega no colo vez em quando, usa algumas palavras bonitas e me olha nos olhos. Muda um pouco a rotina, faz as coisas menos iguais e reforça a ilusão quase contida que ainda tenho de um dia ter você só pra mim
.

9 de maio de 2010

Nos vemos na volta.


Acaba que me despeço, não como quem não volta nunca mais, mas como quem precisa dar um tempo. Você sabe, sempre acabo fugindo pra fazer de conta que não dói tanto, quando tanto dói que fica insuportável.
Dessa vez não te escreverei de onde quer que eu acabe indo, isso porque de tão amontoadas e numerosas, minhas cartas já devem ter te enchido o saco. Vai que me acontece algo grandioso e você de tão cansado acabe não lendo, melhor mesmo esperar pela volta e contar pessoalmente, quando voltarmos a nos encontrar. Ou talvez eu escreva... Quando a solidão for tanta que obrigue minhas mãos a pegar caneta e papel e a escreverem algo bonito, talvez dramático, que se for lido possa tocar você. Ainda distante vou continuar querendo tocar você.
Nem vamos falar sobre sua saudade, você sabe que minha força não é tanta e logo não aguento, acabo voltando. Nem dará tempo de você esquecer meu cheiro ou o som insuportável das minhas lágrimas chatas. Vais ver, poucos dias rápidos e estarei outra vez aqui, talvez menos dramática e exigente, mas ainda completamente apaixonada.
E não vou fazer advertência sobre uma nova mulher ou algum amadurecimento, já passei da fase em que distancia resolvia problemas e curto tempo me fazia sentir alguém melhor. Ambos sabemos que não é assim tão fácil, pra tanto a distancia teria que ser enorme e o tempo um pouco mais longo e sofrido, o que me faz agradecer por não precisar de algum amadurecimento urgentemente. Minha resistência não é tanta, não aguentaria e cederia, voltando sem amadurecer. Não é para esses fins que vou, é apenas para pensar, para sentir saudade outra vez, para voltar com o coração alagado de amor e sem motivação para brigas. Paz, é isso que vou procurar, paz para nós dois, trazê-la de onde quer que ela esteja pra que possamos outra vez voltar a deitar na cama num domingo tranquilo, ver um filme romântico, comer pipoca e ter longas conversas sem que o passado ou problemas venham nos trazer de volta a realidade dura em que já não nos pertencemos tanto, nem somos tão parecidos ou vivemos um início de namoro romântico e apaixonado.
Vou, aonde quer que seja, buscar o que nos falta e trazer para que possamos por ainda mais um tempo viver esse doce que, cedo ou tarde, amargará outra vez. Mas que seja tarde... Não tenho pressa em te perder.
E por favor, compre girassóis pra quando eu voltar.

8 de maio de 2010

Baby Chá da Lara.

Hoje enfim terminei o convite do Baby Chá da Lara. Deu um trabalho danado e todo mundo me ajudou um pouquinho dando opinião, no fim eu amei o resultado. Segunda vou na gráfica e de lá vou comprar os envelopes, depois é entregar todos com muito carinho.
Fiquei um pouco na dúvida quanto aos convidados, mas acabei decidindo que vai ser mesmo uma reunião feminina, apenas com as amigas mais próximas e que certamente, de alguma forma, farão parte da vida da Lara.
Nunca estive tão animada com uma comemoração, espero que dê tudo certo. E espero que vocês achem fofo o convite que eu fiz! Agora é correr com os preparativos, deixar as câmeras no ponto e festejar. Quero que Lara, ao ver as fotos desse dia, sinta o quanto todos festejaram sua vinda!

Uma pena a imagem no blogger não ficar tão boa quanto realmente é. Mas dá pra ter uma noção! Ai, que friozinho na barriga...

6 de maio de 2010

Boa música faz bem pra alma.

Daí né hoje parei, desde bem cedo, pra ouvir o novo cd de Ana Carolina, Nove. Isso porque ontem ouvi o trecho de uma das músicas e de cara fiquei apaixonada. Lógico que sou suspeita, sempre fui fã e acho lindo até mesmo umas performances meio ridículas que ela faz vez em quando. Lógico que isso foi só modo de dizer, mas enfim.
Daí que eu achei a música e o vídeo, não gostei muito do vídeo é verdade, mas a música é realmente maravilhosa. Aliás, todo o cd é muito bom. Então em nome dos bons e velhos tempos em que Ana Carolina curava ou alastrava ainda mais minhas fossas, fica aqui a dica desse cd maravilhoso.

E segue o vídeo da minha preferida: 10 Minutos - Ana Carolina.

5 de maio de 2010

Destinguindo Fé de Amadurecimento.



Bom seria se além de lotar minha caixa de entrada, essas correntes conseguissem mesmo realizar meus desejos. E olha que nem ando pedindo essas coisas impossíveis, do tipo ficar rica do dia pra noite ou ganhar na loteria muitos milhões de reais. Sempre fui do tipo que pede coisas banais, mas ainda assim o resultado sempre fora nada.
Ultimamente ando meio preocupada. Dizem que todas as mulheres tendem sempre a passar essas correntes pras amigas, isso porque mulher sempre foi mesmo um ser fácil de enganar e coisa e tal. Eu mesma já repassei milhares delas e quase por um segundo acreditei que o meu desejo se tornaria mesmo realidade e isso me deixava feliz, me fazia ver que eu ainda tinha esperança seja lá no que for que ajude a realizar os desejos dessas correntes sempre tão iguais. Agora não mais. Algumas respondo, mesmo sem fé e repasso com a ideia de que alguma das minhas amigas tenha algum interesse por elas e não tenha perdido a fé. Outras nem isso, simplesmente apago sem nem ler, o que mostra o quanto minha fé anda mais pra lá que cá, quase sumindo de vista.
Daí fica no ar uma dúvida que me incomoda: O que aconteceu comigo?
Será que perdi a fé? Será que não tenho mais esperança nas pequenas coisas? Será que me tornei uma pessoa seca?
E então quando já quase me descabelo e me culpo por ter apagado todas as correntes sem repassar nenhuma delas, tento usar a explicação menos dolorida pra mim mesma: "Talvez você só tenha amadurecido". E bem, realmente funciona.
Então decidi que agora vou usar essa linha de raciocínio para todas as coisas que eu decidir abandonar e que de alguma forma me façam duvidar de algo com relação a mim mesma.
Amadureci e pronto, foi só isso que aconteceu. E já não era sem tempo.

4 de maio de 2010

- Mas você prometeu...



- Ora, não me fale de promessas. Não venha agora querer cobrar de mim o que nem você soube dar.
Essa não é a nossa primeira promessa a ser quebrada, mas prometo que será a última.

3 de maio de 2010

No escurinho do cinema.

Parece piada, mas não é e até teria graça, não continuasse uma leve mágoa a se fazer presente por aqui.
Acordo pela manhã com o convite de um casal pra ir ao cinema. Minha reação? Óbvio que disse que não iria, que ia ficar lá sobrando. Em troca recebi uma resposta que mexeu comigo.
"A gente não vai pra lá pra ficar não, vamos ver o filme! Não precisamos dessas coisinhas, já somos namorados."
Sim, foram exatamente essas as palavras e o suficiente pra eu me perder. Perder pelas memórias que momentaneamente pareceram ser de ontem e não de tantas vidas atrás, de quando ainda havia encanto. Isso porque pra nós sempre fora diferente - cinema era sinonimo de namorinho no escuro, de felicidade louca e curta, de amor absurdo... Tantos meses e acontecimentos juntos e ainda não havíamos perdido esse calor do amor, essa coisa louca que normalmente dura só até o sexto mês e pra nada mais serve, só de lembrança.
Não lembrei com saudade, já não sinto mais saudade disso tudo faz um tempo, desde que a vida me foi generosa com recompensas que pagam todo e qualquer sofrimento. Lembrei com orgulho, uma pontinha de algo que veio ao meu ouvido e disse em voz alta que acabou, mas que foi de verdade. Não fosse uma mágoa vaga das palavras ditas, das coisas feitas e de toda a piada que uma história bonita virou, eu até teria sorrido. Sorrido de mim, por ter vivido uma bonita paixão e sorrido de você, do seu sorriso bobo e da forma de falar engraçado sempre que a gente acabava indo ao cinema.

Em todo caso, ninguém pode dizer que não foi pra valer, que não soubemos aproveitar, que não tenha dado certo. O fato é que tudo acaba e já era hora de acabar, talvez cedo demais para nós, mas na hora certa para que viessem todas as outras realizações que seriam fruto de nossas vida, mais que nunca, separadas.

2 de maio de 2010

Numa mente desocupada cabe muito.

Eu gosto do mês de maio e é lógico que eu já devo ter dito isso aqui antes, mas é só pra enfatizar que eu continuo gostando do mês de maio. Isso porque tanta coisa mudou que isso também poderia ter mudado, mas não, eu continuo gostando do mês de maio e aliás esse texto aqui não vai ter sentido algum pra qualquer pessoa que o ler. Não é pra ter sentido é só pra ser. Ser palavras que eu escrevi quando queria falar muito, mas não podia, então fiz qualquer outra coisa, que no caso é escrever sobre várias coisas e não dizer coisa alguma.
To com saudade da infância. Quero que minha filha tenha uma infância igual a minha, o que provavelmente será impossível já que estão querendo construir casas onde outrora fora meu reino encantado, o super gigante quintal da minha avó. Talvez eles desistam dessa loucura, mas caso contrário, não há nada que eu possa fazer e aí minha filha terá que se conformar com uma infância sem quintal da vovó, ou seja, sem piscina dos patos, sem milhares de bananeiras onde se esconder, sem barreiras pra jogar água e escorregar e sem pra onde levar toda a vizinhança pra brincar de homem do litro. Espero que ela não se frustre com isso.
Eu deixei de gostar de sábados. Sério, agora eu ODEIO sábados e continuo odiando também os domingos. Isso porque nada na tv presta. Tá na hora do pessoal pensar nas pessoas que por alguma razão não podem sair de casa nos sábados e nos domingos e então são forçadas a ficar na frente da tv vendo um monte de coisa sem conteúdo ou graça. O zorra total é uma vergonha para a população brasileiro, pronto falei. Sorte que ontem teve reprise do CQC, ao menos isso pra salvar. Outra reclamção é o fato de o programa do Serginho, 'Altas Horas' fazer jus ao nome e começar tarde demais. Eu amava o horário de verão, sério. Mudem o nome do programa e consequentemente mudem também o horário, serei uma grávida feliz e muito agradecida, beijos.
E acreditem, não estou de mal-humor, nem triste ou qualquer outra coisa parecida. Não! O que eu tenho é outra coisa e se chama nada mais, nada menos que IMPACIÊNCIA. É, to totalmente impaciente com tudo, talvez seja por essa dor de cabeça três noites seguidas e que simplesmente não me deixa dormir direito ou pelo fato desse tédio estar me consumindo destrutivamente. Ainda bem que o show da Preta Gil vai ser numa sexta, se fosse num sábado eu não iria só por simplesmente estar impaciente com os sábados.
E outra, essa coisa de mulher do século XXI não tá com nada. Gostava mais quando as mulheres não tinham vergonha de sentir medo, de ser dramática, de chorar por ter quebrado uma unha. Gostava mais quando mulheres eram mulheres e fidelíssimas aos seus princípios e família, não essa coisa desgovernada de pagar na mesma moeda só pra dizer que tá por cima. Mulher por cima só é bom em um momento e bem, não entremos em detalhes. O que eu quero dizer é que essa mulher moderna tão cheia de preocupações e sem tempo pra apreciar pessoas ou belas vistas, sem vocação pra ser mãe de família e fiel até a morte e todas essas coisas normais de mulheres normais fazerem, não faz meu tipo, aliás me causa uma coisa estranha que beira a decepção. Talvez seja essa coisa de ser mãe que tenha mesmo mudado a minha cabeça, mas se eu convivesse hoje com as coisas que convivi outrora, ia começar a dizer as minhas amigas que estão todas loucas e sem noção. Enfim, cada caso um caso.
Preciso comprar vestidos novos. Preciso MESMO de vestidos novos que caibam essa linda barriga bola que não para de crescer. Alguém com alguma dica de modelos para gestantes? Quero me vestir bem enquanto estiver grávida e não correr o risco de sair por aí vestindo algo tipo fantasia de Carnaval ou vestimenta de gente sem noção. Isso é um motivo para reais preocupações, mas até sexta-feira arranjo os modelos necessários, ao menos eu espero que sim. Já fiz uns três ou quatro vestidos novos, mas que provavelmente só servirão em mim até daqui umas 4 semanas e isso me deixa realmente preocupada.
E faz mil anos que repete-se a mesma música aqui no pc, mas não vou citar o nome ou colocar o vídeo pra que vocês não se assustem com a minha pessoa. Ainda sou normal, juro. É só uma crise, coisa que logo passa. De resto deixo clara aqui minha preferência por Adriana Calcanhotto em qualquer situação, mas o carregador do meu notebook simplesmente não carrega e esse pc mil vezes já formatado não tem quase nada da minha cantora favorita. Que Deus me dê ânimo pra ir essa semana na autorizada e reclamar muito dessa porcaria de bateria. Sorte deles que ainda esteja na garantia, se não o troço ia ficar feio.
Aliás é também nessa semana que vou comprar o enxoval lindo e cor-de-rosa da minha princesinha. Mas isso é assunto seríssimo e de estrema importância que deve ser abordado em outra situação e com muito mais calma. Enfim.
Eu sei, o mundo está conspirando contra mim, mas sou mais forte que isso e além do mais vou ser mãe e estou no mês das mães (o que torna ainda maior meu amor pelo mês de maio), nada me atinge! Ainda mais quando já tomei minha dose contra a H1N1. Beijos mil pra todos, um bom domingo e um mês de maio recheado de boas coisas.