11 de outubro de 2011

De facilidade pra ser feliz.



Amor, olha que dia lindo. Levanta da cama, vai! Vamo fazer algo gostoso juntos. Tô numa vontade enorme de tirar de você um daqueles sorrisos bem lindos, sabe? Daqueles meus preferidos. Larga mão dessa preguiça e coloca uma camisa branca. Você fica lindo de branco. Vamo pra um  lugar ao qual a gente nunca tenha ido.
Não amor, o almoço preferido não. Quero algo novo. Algo que a gente nunca tenha provado, num restaurante que a gente nunca tenha ido. Sabe de uma coisa? Ficaria ainda mais bonito se hoje você preparasse algo.
É amor, não custa nada. E eu bem sei que você vive escondendo o jogo porque sabe que vou ficar mal acostumada. A gente sai, corre, toma um sorvete e quando voltarmos você prepara algo gostoso pra gente. Prometo que mesmo ficando ruim não vou reclamar. Nada que vem de você consegue me parecer ruim.
Nem sei, acredita? É só que hoje eu acordei enquanto você ainda dormia e você estava tão em paz. Tão lindo. Foi impossível não sentir o quanto eu sou sortuda, o quanto é maravilhoso ter você ao meu lado. E me deu uma vontade maior que você de fazer algo fácil ao seu lado sabe? Algo que faço todos os dias, mas quase não percebo: ser feliz. Hoje quero ser feliz da forma mais simples e tendo consciência disso, pra nunquinha deixar você ir embora. 
Nem vem! Pode tirar esse risinho do rosto, seu convencido. Na-na-ni-na-não, amor só depois que eu comer algo feito por você. 
Anram, chantagem mesmo. Só assim pra você fazer o que eu quero. Anda, levanta dai, vamo tomar um banho juntos.
Deixa eu passar o shampoo no teu cabelo? Deixa, vai! É só ficar de olhos fechados. 
Oun amor, prometo tentar não ser desastrada, vai. Para de sorrir de mim, poxa vida! Tô aqui só tentando nos fazer feliz. 
Hum, beijinho bom! Agora para de enrolar, sai debaixo desse cobertor. Amor, você não deveria ser tão difícil, sabia? 
Me ama mesmo? Sério? Então vem, vai!  Só hoje você vai fazer tudo que eu quero. 
Não amor, hoje é diferente. 
É sim. 
Porque eu quero que seja, oras. 
Não vai levantar? Então espera só, cinco minutinhos. Tenho um plano infalível.

Amor... Aqui, atrás da porta. 
Anram, só de toalha. Levanta. Vem amor, vem. 
Não, nem pensar que vou chegar perto da cama. Não, se não você vai conseguir o que quer mais uma vez e hoje é meu dia. Vem!
Não vem?
Aposto que você vem. Quer ver? 
1... 2... 3... Ops! A toalha caiu.

(...)
Eu não disse que você viria? Hahaha.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi, quero te convidar para conferir a entrevista com a Juliane Bastos: http://iasmincruz.blogspot.com/2011/10/entrevista-com-juliane-bastos.html

Ótimo fds!