10 de maio de 2011

Do amor que ficou.


"Eu sei que as coisas mudaram muito, sei que o tempo empoeirou os porta-retratos e rasgou muitas das nossas fotos. Sei que as cartas se perderam e que, ainda assim, muitos dos machucados não foram curados. Eu sei da dor, também senti. Mas eu quero que você saiba que mesmo com toda essa bagunça, com todos os planos que não deram certo e todas as palavras que mil vezes me machuram e que foram revidadas causando a mesma dor em ti, ainda assim te amo. E amo como se o tempo nem tivesse passado, como se nada de ruim tivesse acontecido, como se você fosse o último homem do mundo. Eu te amo com tanta força e verdade que até me surpreende e como, mas como mesmo, eu queria que você me amasse de volta, assim, sem nenhuma cobrança e com total entrega."

Um comentário:

Auricio disse...

Tive que ler duas vezes, não para entender, mas por cada palavra fazer todo sentindo comigo...
Ainda temos que combinar uma dia e horário para conversarmos sobre nossas historias, tenho certeza que são parecidas em muitos aspectos, afinal, sempre que te visito me surpreendo com seus textos e citações, é como se você estivesse escrevendo a minha história...

Um beijo enorme, JéH. (L)