2 de julho de 2008

É você.


Até as mais espertas perdem as estribeiras. Não que eu me considere muito esperta, é o que as pessoas dizem à meu respeito e como dizem que a voz de muitos é a voz de Deus, então eu sou esperta. Ou era! Até você aparecer.
Meu relógio parou. As cores mudaram e eu ainda nem tenho teu telefone. Te vi de longe e ouvi tua voz bem próxima, congelei. A gente sempre congela. Esse 'a gente' se refere à nós mulherzinhas. Eu não era mulherzinha, até você aparecer. Agora eu sou qualquer coisa, qualquer coisa que sirva pra você.
Não fuja. Homens que fogem me cansam. É que pessoas medrosas me cansam. Você não pode me cansar, você tem é de me deixar esperta, ou boba.. mas jamais cansada. Não deixa eu me cansar de você, você é bom demais pra isso. Como eu sei? Sua voz, eu ouvi e eu senti, é você.
Eu te dou meu número, minhas roupas, meus rumos. Qualquer coisa! Mas me procure, me segure, me congele e me mostre que eu jamais vou me cansar. Não sei teu nome, nem teu endereço, mas eu ouvi tua voz e eu sei que é você quem vai levar a solidão e dar ao meu coração o calor que eu preciso.
Teu rosto desconhecido, aquela escuridão, as cores que perderam o sentido.. o cenário perfeito pra eu saber, não teu nome, mas que é você.

Um comentário:

Anônimo disse...

Moça, muito bom o escrito;
Fico feliz pelo o que quer, espero que não se 'canse', que ele não te faça cansar, o que você não quer.

Gostei muito do blog.. =)

Beijos;
=**