Lembra da nossa praça?
Então, não direi muito,
só direi que continuo indo lá todos os fins de tarde.
Levo sempre em mãos o mesmo livro
que conta uma história parecida com a nossa.
E fico lá, vendo o sol se pôr.
Vendo o tempo passar, mais um dia, outro, sem você.
Depois volto pra casa como se não doesse,
porque já quase não dói.
E ainda assim dói desesperadamente todos os dias, cinco minutos antes de vir embora,
quando noto que mais uma vez estive alí sozinha.
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