(é claro que o textão de 32 voltas em torno do sol viria, tá doido? não fosse assim não seria eu)
eu sou amada.
eu sou feliz.
eu sou realizada.
e sim, eu repito isso para mim mesma todos os dias. não que precise, mas eu realmente sou amada, feliz e realizada, então não me deixar esquecer ~ e lembrar de agradecer ~ diariamente por isso, é o mínimo que posso fazer.
sabia que eu amo aniversários que terminam em número par? e meus aniversários pares sempre são em anos pares, o que me faz amar mais ainda. e sim, são 32 anos na cara e eu ainda acredito em números da sorte, força do universo, signos e ascendente, etc… não fosse assim, não seria eu.
esse ano meu aniversário foi mais especial que o de costume, e acredite, isso quer dizer muito, porque eu sou realmente fascinada pelo meu aniversário. longe de casa, mas cercada de amor, foi bom finalizar mais um ciclo e iniciar outro em uma atmosfera diferente, com uma perspectiva nova sobre o que me faz feliz. um segredo sobre mim é que, embora as transformações sempre tenham me encantado, eu sou particularmente apegada à certas tradições (aqui vemos meu sol em câncer brilhando), e passar meu aniversário em família sempre foi uma delas. o curioso é que esse ano foi diferente e eu realmente amei… amei e me senti amada. a sensação era de que aquele era exatamente o lugar onde eu deveria estar, e devo dizer, que sensação boa!
aos 32 anos eu já tenho muito de tudo com o que sonhei por boa parte da minha vida. perdi as contas de quantos livros já li, de quantas músicas preferidas eu tive, de quantos lugares estive e pessoas incríveis conheci. tudo aprendizado. partes essenciais de quem, com orgulho, me tornei!
aos 32 anos ainda tem tanto para alcançar de tudo com o que sempre sonhei: inúmeros livros que ainda quero ler, novas músicas para ouvir e aprender amar de acordo com as novas memórias que construo ligadas à elas, tantos lugares que ainda sonho em conhecer, pessoas por quem serei tocada e à quem tocarei com as experiências que carrego e faço questão de compartilhar… tudo aprendizado para a construção de quem ainda hei de ser. sempre com orgulho, sempre fiel ao que reconheço como minha essência.
na metade desse caminho eu era só uma menina insegura, intensa e de riso fácil.
mudei muito?
talvez nem tanto quanto eu queria.
por isso escrevo essas palavras com um riso de orelha a orelha… não fosse assim, não seria eu.
Que presente é o presente!
Eu estou exatamente aonde eu deveria estar, e confesso que não há ninguém nesse momento que eu quisesse ser, além de eu mesma: quem eu sou, quem eu amo, como sinto e vejo o mundo. Que orgulho de mim!